Tara, uma mulher mil em um.
Fazia muito tempo que tinha assistido ao piloto de United States of Tara, série de 2009 da Showtime sobre a personagem título da série, Tara Gregson, que possuí distúrbio de múltiplas personalidades. As suas várias personalidades aparecem quando a Tara recebe ou acontece algo que a deixa um pouco nervosa ou estressada. E a série é uma comédia que vai mostrando a vida dela com a sua família que tem que aprender a conviver com o distúrbio. Lembro que na época eu tinha gostado bastante e acho a ideia de alguém com trocentas pessoas dentro de si diferente e interessante.
Revendo esse piloto, só pude concluir isso de forma mais intensa. Piloto de United States of Tara é bem redondinho, divertido e demonstra o quanto a Toni Collette é uma ótima atriz. Por mais que as personalidades "invasoras" da Tara sejam até bem caricatas, elas estão no tom ideal pra não ficar muito chata. A Tara e as outras pessoas são interessantes pra caramba. No piloto foi apresentado apenas duas personalidades: a T, uma adolescente bem soltinha e sassy; e o Buck, o típico esteriótipo do machão que é beberrão e fuma pra caramba. Todos bem trabalhados e interessantes. Sobre o marido e os filhos, não posso dar muito pitaco porque não foram assim extremamente destacados. A que mais teve importante foi a Kate, a filha mais velha toda trabalhada na adolescente rebelde. Gostei bastante dela. Aliás, de todo mundo. Deve ser complicado ter alguém desse tipo pra conviver na casa.
O piloto da série mostram dois "cliques" de personalidades da Tara que "ocorrem" graças a coisas feitas pela Kate. O primeiro foi quando Tara viu na bolsa da filha uma receita pra pílula do dia seguinte. Ficou constrangida, nervos e... temos a entrada de T, toda safadinha e amiguinha da filha. Eu rio bem das caras e bocas da T enquanto ficam conversando com ela. O segundo clique foi muito em momento errado em horas erradas: após ver sua filha com amassos e uma discussão com um boy punk gótico vida louca e tudo mais, a Tara tenta ajudar a Kate mas falhou miseravelmente. Daí, sai a Tara e entra o Buck. Não pensava que a parte do Buck seria tão divertida. Foi até um pouco melhor do que a parte com a T. Além de usar roupa larga e fazer bullying com o filho mais novo, acabou indo pro balé da filha bem a contra gosto. Nessa parte do balé, tivemos a linda cena dele batendo nesse menino que mexeu com a Kate. E que cena engraçadíssima, gente. Muito boa! <3 <3
Como perceberam, não foi muuuuuuuuita coisa que consigo escrever sobre United States of Tara. Mas é uma série que recomendo muito muito muito a todos verem. Que série divertida, gente! Recheada de gente talentosa, uma trama diferente e muito bem escrita,... essa pode ser de longe uma das melhores dramédias da história do canal. =D
P.S.: Em algum momento a irmã da Tara vai falar do preconceito que tem com Tara por não acreditar nesse tipo de situação. Mas tem que acreditar, hein. Uma prova de que não é zoeira da Tara é o fato de uma das personalidades ser canhota enquanto o restante é destra.
P.S.S.: De tanto que a T e o Buck falam que o Marshall é gay que deve ser mesmo. HAHAHAHA
P.S.S.S.: De longe United States of Tara é a mais bem sucedida série com o selo "produzida por Steven Spielberg".
P.S.S.S.S.: Como não amar ver Brie Larson ainda bem crua como a gótica quase trevosa filha da Tara? Desde sempre ela já demonstrava ser uma baita atriz que no futuro, levaria o Oscar por O Quarto de Jack.
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