domingo, 2 de outubro de 2016

Battlestar Galactica [Mini-Série]

Ainda resta esperança na humanidade?


Após inúmeras tentativas e várias vezes onde dormia com força, finalmente assisti a mini-série de Battlestar Galactica, a mini-série de três horas que introduz a nova versão de 2004 do Syfy. A história conta como foi a derrota dos humanos em suas doze colônias pelos cylons, máquinas criadas pelos homens para servi-los que se rebelaram com seus criadores. A Galactica do título se refere a nave militar do pessoal de Caprica. E depois da mini-série, a série é sobre a jornada dos humanos sobreviventes em procurar um novo lar.

Serei bem breve pra dizer sobre o que achei dessa introdução do que seria uma das melhores séries dos últimos anos (pelos foi isso que me falaram): achei que seria algo "OMG! Melhor mini-série ever!" Mas não foi... Eu tive um enorme problema para engolir os primeiros 40 minutos de Battlestar Galactica pois achei eles complicados demais para assistir. Era tudo muito confuso, muito solto e não dava para se importar com ninguém. Só conseguia entender que: os cylons eram máquinas criadas por humanos, que 40 anos atrás eles se guerrearam e estavam numa armistícia entre eles, que foi quebrada com o ataque dos cylons nas doze colônias, e antes do ataque, muita história que só me perguntava "Aonde vou me importar com isso?". Não queria saber de Laura Roslin com câncer, da piloto Starbuck e Apollo tendo um tipo de caso, ou de Apollo e o William (o conhecido comandante Adama) discutindo que o William que matou seu próprio filho e zzzzzzzzz... Até mesmo a pegação do Baltar com Killer Women uma avulsa me enchia. Bem,... não me importava até o ataque dos cylons em Caprica após a cylon chamada nº 6 ter dado todas as informações de defesa dos humanos. Como conseguiu as informações? Seduzindo senhor Baltar. Que coisa feia, Baltar.... Espero que realmente se julgado pela merda que fez! U.U

Depois disso, só teve tragédia. Ficamos sabendo que as outras colônias foram atacadas, que as battlestars também foram afetadas (a Galactica sobreviveu por não estar sendo conectada e afetada pelo "vírus" que os cylons deixaram),... que tá tudo ferrado pra humanidade no geral. Dai que a história pra mim fica interessante. HAHAHAHA. Confesso ter achado a parte da Galactica até desinteressante depois de tudo por achar que ver a nova presidenta Laura (que era a 43ª pessoa na linha de sucessão do governo) mandando nas coisas, com ela querendo resgatar o maior número de sobreviventes possível. Gostei de ver como a Laura consegue em boa parte do tempo ter ordens "coerentes" em horas complicadas. A cena em que ela decide ter que abandonar os civis que não tinham as naves com condições pra realizarem o salto foi muito intensa e triste. Claramente ela odiou ter que fazer essa decisão que custou a vida de milhares de civis... mas por outro lado, poupou a vida de mais civis ainda.

Enquanto isso, a Galactica foi pra Ragnar, uma espécie de depósito de armas, para se armarem contra os cylons e resumindo a parte deles, descobriram o que nós (e Baltar) já sabíamos: os cylons evoluíram e estão idênticos aos humanos chegando ao ponto de alguns sequer saber que são cylons desativados. E agora? Como vai ser o jeito de identificar quem é humano e quem é cylon? Porque olha,... aqueles exames/verificação/sei lá que o Baltar fez e falou que o avulso #x é cylon foi meio mequetrefe mesmo ele realmente sendo cylon. Mas neam... aquele homem não é o único cylon que está dentro da Battlestar. Devem ter outros agentes por lá. E tem... amei ver a "twist" que uma das pilotos é uma cylon desativada. =P Veremos como será que a história seguirá com isso.

Tem muito mais coisa interessante que aconteceu nessas três horas, como as incríveis batalhas de humanos com cylons, o jeito como a Starbuck salva o Apollo, a ideia boa -SQN de um piloto ceder sua vaga na nave de resgate pro Baltar (nem se ise foi uma boa escolha ou não) mas enfim... que posso concluir é que Battlestar Galactica não tem um início assim tão empolgante como achei que deveria ser. Ela tem ótimos efeitos visuais (que hoje já estão meio datados mas ainda assim, muito bons), tem uma história interessante (que demorou horrores pra ser interessante de verdade) e pra mim, que ainda não vi tudo, tem potencial de sair discussões interessantes, sobre refugiados, de homem brincar de Deus e coisas afins. Estou com preguinha de querer acompanhar o restante da série, eu confesso. Mas nada me impede em querer escrever mais. Então... até o próximo texto!

P.S.: A parte de religião e fé que a série toca é pouca mas é interessante. Falou sobre os senhores de Kobol e a existência de uma lendária colônia treze... conhecida como Terra.
P.S.S.: Number Six já inicia a série de forma bem malvada: matando um bebê. Claramente vilã da série. (O RLY?)
P.S.S.S.: São 12 modelos de cylons. Estou curioso em ver todos eles agora.
P.S.S.S.S.: Vendo os nomes das pessoas nos créditos, li o nome de Robert Ulrich como um dos responsáveis do casting da série. Quem é ele? Simplesmente um dos lindos jurados que estava em <3 The Glee Project <3 Saudades de ver ele, Zach e Nikki soltando muito deboche e veneno com o Ryan Murphy.

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