Se tá assim nos Estados Unidos, imagina no Brasil.
Depois de muita enrolação, conferi o piloto da PNC Veep, série da HBO estrelada pela mega premiada Julia Louis-Dreyfrus que interpreta Selina Meyer, a vice-presidente dos Estados Unidos. E como o nome da série diz (diminutivo inglês de Vice Presidente), é uma comédia sobre tudo que acontece na vida doida dessa mulher e nesses bastidores da política americana. Jurava que ia odiar essa bagaça mas não é que ela é boazinha? Não me fez morrer de rir, claro, mas ela tem um humor bem definido e me fez ficar constrangido... no bom sentido da palavra. Desde Louie eu nunca ficava com tanta vergonha alheia num piloto.
Não sei o que me deixa constrangido. Se é a vice-presidente dos Estados Unidos ter um jeito meio egoísta. Se é o pessoal incompetente que trabalha no escritório dela. Se é a cena do discurso. Ou tudo isso junto. Deve ser tudo isso junto e mais além.
O início do episódio é mostrado que ela tá numa campanha ecológica pra fazer todos utilizarem talheres plásticos ecologicamente corretos e ia promover tudo bonitinho, chamando muita gente importante pra uma reunião de socialização e... cadê essas pessoas? Se dizer que tinha umas oito pessoas interessadas era muito porque aquilo tava quase vazio. Por aí já começou a maré de azar da mulher. Depois recebe a notícia "maravilhosa" que terá de substituir o Presidente e que por isso terá de um "belíssimo" discurso pra eles.
Sobre esse discurso tenho algumas coisas pra dizer. Sacanagem ela não poder falar nada da campanha dos plásticos e tals. O discurso dela era tudo sobre isso e pelo visto, improviso é a coisa que ela menos tem prática porque olha... Foi de dar pena. Tava morrendo de vergonha com aquilo. Nem mesmo ela querendo "homenagear" um senador que tinha morrido deu certo por causa daquela maldita frase onde no final, apenas pela brincadeira, diz que "foi sabotada pelo seu próprio retardado". E aí começa o mimimi de que a vice falou mal de quem tem problemas mentais, teve que se desculpar pro presidente da Associação dos Retardados ou algo do gênero... Que mancada hein Selina... Que mancada.
Não bastando esse problema da frase, tem a trama tosca do cartão de condolências para a esposa do senador que tinha falecido. A Selina pediu pra Amy assinar pra ela mas a tonta assinou com o nome dela. Parabéns... Parabéns... Não foi demitida por um milagre. E agora tinham que resgatar aquele cartão e trocar antes do Presidente assinar. E Gary, com um disfarce maravilhoso #SQN foi entrar numa sala pra pegar o cartão as escondidas mas falhou miseravelmente e o Jonah, um dos assessores da Casa Branca, resolve entregar o cartão apenas se a Amy sair com ele. Coitadinha dela... Vai sofrer. E uma última coisa sobre o caso do cartão, a forma de como se viraram com o cartão assinado pelo Presidente foi milagrosa porque não entendi como conseguiram botar a assinatura da Selina naquilo. Mas enfim. O importante é que tudo se resolveu... espero.
Com essas "altas confusões dessa turma da pesada" que Veep faz sua comédia. Não achei a maravilha do momento mas ela é bem engraçadinha e cumpre o que se propõe: zombar do sistema político dos Estados Unidos. E tenho muito medo de ver se aquilo é real na política mundial. HAHAHAHA. Vou tentar conferir a primeira temporada completa disso porque afinal são apenas 8 episódios e consegui gostar de uma coisinha aqui e ali. Até mais!
P.S.: Eu J-U-R-O que vi a Ellis Grey de Grey's Anatomy por ali. Se bem que ela é vice presidente em Scandal mas abafa.
P.S.S.: Veep tem um jeito meio Parks and Recreation de ser. Deve ser por isso que consegui me apegar um pouco pela série. A Selina tem um pouco de Leslie Knope.
P.S.S.S.: Posso também dizer que já detesto o Jonah? Porque achei ele meio asqueroso no final.
P.S.S.S.S.: Eu ri da foto da Selina "arrependida e comendo com suas palavras". KKKKKKKK
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