quinta-feira, 10 de julho de 2014

Six Feet Under - 1x05 - An Open Book

Dra. Cretina Yang, o seu passado te condena MUITO!


   Estou extremamente DECEPCIONADO comigo mesmo. Passei quase uma semana como intervalo entre o quarto episódio e este. Tudo por causa da minha loucura de querer ver The Comeback inteira. (O post da série sairá logo após a publicação deste)  E depois desse episódio, me sinto completamente arrependido por ter feito isso porque esse foi um dos episódios mais surreais e engraçados que já vi na.minha.vida. Alan Ball, seu safado... Conseguiu me conquistar de novo.

   Sobre a defunta do dia foi uma (ex?) atriz pornô que acaba morrendo eletrocutada na banheira. Aposto que era tudo um plano maligno do gato dela porque no fim do episódio ele não deu a mínima pra dona morta. E os preparativos do funeral foi só "alegria e risada". Primeiro, a cena do Federico e Nate no meio do corpo, com aqueles peitões todo e falando das aventurais sexuais. Eu sei que aquilo foi e é uma falta de respeito com o morto mas não deu pra segurar a risada. Foi muito engraçado ver os dois falando das cavalgadas dela no homem, nos melhores pornôs que ela fez seguido de uma cara de WTF completa do Dave. Mas claro, o Dave não gosta desse fruta...

   Não satisfeitos de me matarem de rir no preparativo, vem a cena do funeral que foi a cena mais engraçada do episódio, se der, da série inteira. Aquilo foi um festival de absurdos que não acabava mais. Já estava chorando de rir com o homem falando que "Se fizesse uma lista das coisas onde ele é mais agradecido a Deus, transar com ela estaria no topo da lista". Mas aí, me aparece na tela SANDRA "CRISTINA YANG" OH com essa peruca loira ridícula e falando o seguinte:

Conheci Viveca fazendo "Mergulho Profundo". Obrigada. Eu nunca tinha chupado uma mulher e estava nervosa, mas... Viveca foi tão carinhosa e estava tão tranquila que me deixou à vontade. Bom, ela e os dois Xanax que ela me deu. Quando tive de fazer minha primeira penetração dupla, fiquei um caco. Mas a Viveca me ajudou, sendo a profissional que é. Quer dizer, era.

   Peguem uma pessoa que não parava de rir em nenhum minuto. Essa pessoa seria eu. Só por causa desse belíssimo e emociante discurso, o episódio já se tornou um dos melhores que já vi.

   Mas voltando a trama dos personagens em si, vimos o Nate conhecendo os pais de Brenda, que "obrigaram" a ele jantar sozinho com eles. Aquilo apenas comprovou do seguinte: todas as famílias dessa série são desfuncionais ao extremo. Tudo gente louca esses pais da Brenda. Eu digo que não entendi de primeira esse negócio do Nate ficar bravo que a Brenda era um tipo de gênio, que até um livro dela ela tem. No final acabei entendendo o lado dele: por favor, eles estão juntos a algum tempo e a Brenda não mostra em momento algum que confia no Nate, enquanto o Nate até apresentou ela a sua família. Sempre fico pensando que um pode crescer um com outro. Espero que isso seja assim mesmo. A presença do irmão dela pode ser algo interessante no meio de tudo isso e ele já vem com "probleminha" in my opinion.

   Enquanto isso, vimos um crescimento interessante da relação de mãe e filha com Ruth e Claire. Foi até bonitinho ver a Ruth tendo interagir com a filha alugando filmes e levando ela pra irem passar o dia na casa da prima dela. O que elas não esperavam que aquilo fosse uma armadilha porque né... Aquelas duas mulheres (prima/tia/sei lá da Ruth e a filha dela) me dão tanto enjoo de tão certinhas que é impossível não surtar. Pior são elas praticamente obrigando Ruth e Claire a acordarem cedo pra fazer spinning porque spinning é isso, é aquilo,... AAAAAAARGH! Corram pras colinas! A cena delas fugindo às escondidas foi divertido de ver. Agora, como no caso do Nate com a Brenda, espero que isso aumente a confiança que uma tem com outra. Será que algum dia ela vai falar sobre as drogas que ela já tomou?

   Por último, teve a história do Dave pensar em ser diácono na igreja da mãe dele. Fico pensando, por que dele fazer isso? Pra agradar o falecido papis? Por favor, ele já frequenta uma outra igreja com o Keith. E outra, e acha que se tornando diácono pode tentar diminuir o preconceito que muitos fiéis tem com os homossexuais? Pois já é complicado de encontrar alguma RELIGIÃO que os aceite, quanto mais uma igreja católica. Na minha parte, até que é bonito ver alguém se dedicar para essa função mas isso não vai dar muito certo.

   O que me incomoda desse negócio era de que ele fez isso praticamente sem consultar o Keith. Aliás, em muitos momentos eu tenho que concordar com as discussões que o Keith tem com o Dave. Sobre dele se assumir, até entendo o lado do Dave que isso leva algum tempo e foi até engraçada a forma de como ele se assumiu pro Nate (que depois negou) mas em outras, meu Deus. Como disse em outro episódio, o David nem tá demonstrando que no futuro ele vai estar com o Keith nos maiores problemas que podem aparecer. Só quero que esses problemas entre eles acabem logo.

   Em resumo, amei muito o episódio. Teve desenvolvimento de relacionamentos, um funeral extremamente cômico e por minha parte, esperança de ver algo ficando incrível num futuro. Até a próxima!

P.S.: Feliz que o plot do incêndio e da tatuagem da Brenda acabaram rápido. E como disse, ela não fez nada daquilo.
P.S.S.: Soltei um gritinho ao ver que as mocinhas água-com-açúcar assistiam Gilmore Girls. Típico de pessoas assim. HEHEHE
P.S.S.S.: O que foi aquela imaginação da Dave na igreja com um monte de homem semi-nu e a defunta pornô acenando pra ele? HAHAHAHAHAHA Melhor viagem de drogado da série toda.
P.S.S.S.S.: Um minuto de silêncio para uma pessoa que "deu" de tudo de seu melhor para o bem da humanidade:

Os punheteiros homens e dra. Yang irão sentir muita falta de seus "atributos".

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