Perfeição.
De novo, Six Feet Under apelou. Essa série teve a pachorra de brincar com os meus sentimentos sem pensar no que eu faria depois de assistir isso. Sério! Estou aqui, digitando em meio a uma poça de lágrimas jorradas e essa poço está aumentando cada vez mais e mais.
O episódio já começou fazendo polêmica pra mim porque morte de criança = eu desabando. E acho isso "apelativo" da parte dos roteiristas sem coração. E o chocante foi que o bebê tinha nem um mês de idade e morreu de forma súbita (A temida e misteriosa Síndrome da Morte Infantil Repentina). Sério, vocês queriam me matar de chorar? Pois querem saber o seguinte? Sim, rolaram umas lagriminhas no meio disso. Uma coisa que também foi triste era ver do quanto os pais do bebê estava completamente despreparados pra isso. Não é o de menos. Nenhum pai espera que seu filho, que acabou de nascer, vai algum dia morrer ou que ele realmente irá morrer depois de três semanas do nascimento do mesmo. A cena do funeral do bebê foi bem curtinha mas pra mim foi muito intensa e mesmo ela não sendo algo tão marcante como que aconteceu no episódio que a criança levou um tiro, o impacto de ver os pais desolados pela perda do filho é assustador. Mais uma vez, palmas pra série por fazer cenas curtas serem memoráveis.
Da história do funeral do bebê, quem se destacou foi o Federico, que teve que cuidar de praticamente tudo porque os Fishers tinham outros negócios para fazer, que vou citar mais daqui a pouco. O Federico fica completamente sem reação sobre o que fazer. Por mais que ele seja um grande profissional, depois que Julio, seu primeiro filho nasceu, entendo completamente o porque dele não embalsamar mais bebês ou crianças. O pensamento de que aquilo algum dia poderá ser seu filho é algo terrivelmente assustador. As partes dele chorando por estar fazendo aquele serviço me deixaram no chão. Nunca iria imaginar que ia ficar emocionado com uma história do embalsamador da funerária.
Acompanhamos o episódio com cenas entre o funeral e as partes finais da gestação da esposa dele, que estava com a pressão arterial um pouco que alterada. Claro que depois da morte de um bebê, o Federico meio que começou a ficar obcecado em querer cuidar mais da esposa dele e ver se ela está realmente descansando. E como a morte do bebê, de forma bem súbita veio o Augusto, o seu segundo filho. Por um momento tive um medo lascado na hora do parto porque a criança não chorava e já tava que nem o Federico: desesperado. Mas o destino não foi cruel com Augusto e ele sobreviveu e é um bebê lindo. <3
Mudando dessa parte trágica com final feliz para algo divertido com final assustador, vimos o motivo dos Fishers não estarem ali: é porque Brenda, Nate e Dave vão pras Las Vegas, baby! Lá está acontecendo uma interessantíssima conferência de funerárias (#NOT) e David irá fazer um discurso sobre as funerárias independentes que seria feito pelo seu próprio pai. O negócio é tão empolgante que o pessoal estava dormindo lindamente no momento que o discurso começou a ser feito. Sorte que depois o negócio ficou interessante de verdade e todo mundo começou a aplaudir no final. Bem, confesso que não achei o discurso dele genial. Foi bom? Foi. Mas não ao ponto de me emocionar. Ele disse o que sempre achei que fosse o maior diferencial dos Fishers em relação aos demais: a humanidade, de que lá é a única funerária onde vejo eles se importando muito mais com as pessoas do que com os lucros. Ou seja, o Dave disse tudo o que eu já dizia antes. HEHEHE
O sucesso do discurso foi tanto que o pessoal que também eram donos de funerárias independentes o chamaram pra comemorar num lugar que né... Muito saudável que ele gostaria muito de ir, que é o que? Uma casa de striptease. HAHAHAHA. A cara dele de "o que é que tou fazendo aqui?" foi sensacional e não parava de rir o tempo inteiro. Uma peninha pra stripper de que ele seja gay e que nada levantava por lá. Sorte que saiu sambando na cara de todos ao dizer que nunca seria culpa dela por isso acontecer. KKKKKKKKK
Pra não perder a noitada de putaria, Dave também teve a ideia super saudável de chamar um garoto de programa (HORROROSO, por sinal) pra acalmar os hormônios. Mas né... qualé a de fazerem tudo de forma alucinada num ESTACIONAMENTO??? Quando eles foram presos eu soltei um sonoro "Bem feito!". E posso dizer que fiquei surpreso no final com ele ligando pro Keith ajudar ele a sair daquela enrascada? Foi tão bonitinho ver que o Keith ainda ama o Dave mas ele ainda não quer voltar pra ele. #bolado Depois dessas coisas, o Dave vai aprender a como se virar de verdade em Las Vegas.
E o que aconteceu com o Nate e a Brenda? Bem, parecia que eles estavam numa lua de mel louca. É foto pra lá, beijo pra cá, muitas apostas nos cassinos. Tava tudo muito lindo... Até aparecer de forma súbita o Billy. Gente, o que é que foi aquilo? O jeito que ele tava tratando a irmã no cassino, a perseguindo e tudo me deu um pouco de medo. E que discussão feia. Lá ela solta que descobriu que ele não tinha tentado se matar mas sim pôs fogo na casa dela. Depois disso, o Billy ficou mais fulo (e assustador) ainda. A cena final, com as fotos reveladas, descobrimos que o Billy invadiu o hotel aonde estavam hospedados e está observando eles. Medo. Muito medo disso.
Medo quem não tem é a Ruth, que tava prestes a confrontar o Dave e conversar sobre a sua homossexualidade que ela acabou de descobrir. Como ela não conseguiu confrontar ela, vimos ela deixando de fazer arranjos florais ao estilo funeral para arranjos de flores de verdade. De toda essa história, curti as mulheres amassando os talos das flores (???) e dela aprendendo a respirar pelo... abdome? (?????) Mas agora ela já é uma arranjadora DIPLOMADA. Um beijo pras recalcadas.
Por último, vimos a continuação do maior amor bandido do momento, que é o de Claire e Gabe. Quando vi a cara de preocupação da Claire no momento que recebe uma notícia chocante do Gabe, eu já previa de que ele teve uma overdose. Dito e feito. Ficou hospitalizado, ela foi visitar ele, ele fez mimimi mas no final de tudo, um declarou amor um ao outro finalmente. Posso dizer que adoro os dois? HEHEHEHE
Enfim, Six Feet Under vai encerrando a sua primeira temporada de forma magnífica e melhor do que já começou. Todas as histórias estão bem interessantes, bem construídas e a tendência é melhorar ainda mais. Estou ansioso pra ver isso. Até o próximo episódio!
P.S.: A cena da Ruth imaginando o Dave fazendo sadomasoquismo com o cara avulso foi simplesmente uma das "viagens" mais doidas da série. KKKKKKKKK Mas não precisava molhar o cara também.
P.S.S.: Eu também acho a Ruth bem controladora. Sorry, linda.
P.S.S.S.: Se fiquei puto de ver os Kroehner pegando o lindo trabalho do Rico como exemplo na palestra e ele sequer ser creditado? Não, magina... Apenas quis socar as caras de bosta deles =]
P.S.S.S.S.: Amando lindamente o momento que o Nate mostra pro Kroehner que ele sabe que foi ele que provocou o incêndio do crematório. Muito samba, muito amor.
P.S.S.S.S.S.: Lição que aprendi com esse episódio: a vida é algo bem louco e frágil demais, não? Em um momento nós estamos cheios de vida e de repente, isso se esvazia. Como é possível isso acontecer de forma tão brusca?
P.S.S.S.S.S.S.: Um minuto de silêncio para uma vida extremamente curta:
Você não era destinado a ficar nesse mundo. Que nos vemos no outro.
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