Carrie Bradshaw: Exemplo de solteira linda e fabulosa?
Ao contrário dos outros episódios, onde só arranquei elogios e risos, esse episódio de Sex and the City foi um pouquinho fraco. Não que fosse ruim, bem o contrário. Dei boas risadas. A foto que ilustra o post é um exemplo perfeito de que um riso natural saiu de mim. Mas achei a história do episódio tão fraquinha... Ele serviu muito pra discutir sobre solidão, fingimento e orgasmos.
Pra contextualizar melhor do que houve no episódio, a Carrie foi para uma sessão de fotos de uma revista que teria uma matéria sobre solteiras. Mas né... a festinha no dia anterior foi um pouquinho mais fervida do que o normal. Resultado: chegou atrasada na sessão de fotos, arranjou briga com o boy do amigo dela e ficou com a cara toda destruída pela ressaca. Deu no que deu. A capa ficou essa coisa medonha que dava impressão de que ela era... sei lá? Uma usuária de metanfetamina ou crack. Até o título da matéria deu uma mudança "feia" (foi uma grande mudança segundo a Carrie) onde de "Single & Fabulous!" foi pra "Single & Fabulous?", questionando a solteirice de quem tem mais de 40 anos. (!!!!!) Digo que dei uma risada boa com a revista insinuando de que a Carrie tinha mais de 40 anos. Olha, pela foto da capa, também daria uns anos a mais, querida.
Com uma revista questionando a solidão das mulheres, "do nada" vimos quase todas ficando com alguém. Ai vem o verdadeiro tema do episódio: Seria melhor fingir que estão felizes num relacionamento do que ficar solitária? Melhor ser solteira ou ter alguém ao seu lado pra tomar café? Lá vou eu, dando meus pitacos básicos sobre os "temas do episódio". Cada um tem uma personalidade diferente. Eu sei que realmente ninguém deve ficar sozinho na vida inteira, pelo sentido literal da palavra mas isso não significa que todos tem que ficar com alguém apenas pra preencher um "vazio". Tem pessoas que se sentem mais confortáveis sendo solteiras. Tem pessoas que preferem ter alguém ao seu lado. Tem pessoas que gostam de experimentar um pouco de tudo, as que são chamadas de "rodadas". Tem as que preferem mais mesmo ficarem na companhia de gatos do que a humanos. Ou seja, cada um no seu estilo. O meu estilo é de que me sinto meio ahn... Charlotte e Miranda (???): se sente bem sendo solteiro mas ainda assim deseja encontrar alguém pra ficar do meu lado por muitos e muitos anos de minha vida. Só espero que esse pessoa chegue logo logo. Mas não quero falar de coisa melosa! Quero falar dessas gostosas solteironas!
Apenas encerrando a história da Carrie, não foi a toa que ela desistiu de fumar (algo que voltou poucos dias depois) e se esconder por muitos dias pra que as pessoas não a julgasse. Até mesmo o asiático que vende cigarros pra ela a olhou com uma cara de pena! Mas depois disso, assumiu a solteirice total e foi a amigay dançar e tentar pegar um boy. Fiquei até surpreso que no meio de vinhado ela encontrou Bradley Cooper um boy de cabelo nojento que a chamou pra dar umas voltinhas no Porsche dele pra depois zoar com a cara dela mostrando a revista com ela. Tadinha dela. Se até eu me senti humilhado com aquilo, imagina a Carrie. Mas gostei de que mesmo solteirona, ainda consegue querer se mostrar como uma pessoa muito bem resolvida. E respondendo a pergunta de cima, sim, Carrie é exemplo de solteira linda e fabulosa.
Os outros plots das garotas não me deram muita atenção. Deve ser por isso também que não achei grande coisa o episódio. Vimos Miranda saindo com um boy com quem ela fingia orgasmos. Sofri por ela porque ela estava extremamente desconfortável com ele o tempo inteiro. Sério mesmo que você ainda INSISTIU de ficar com ele sendo que nunca se sente bem com ele apenas pelo que uma revista avulsa disse sobre você? Querida, você é mais do que aquela reportagem. Se bem que você fez ele tentar, deu muitas lições pra ele e ele não aprendeu. Foi bem feito... Mas ri muito vendo Miranda fingindo orgasmos. Era muito grito escandaloso falso. HAHAHAHA
Pra encerrar, vou contar o que houve com Samantha e Charlotte em um parágrafo mesmo. Charlotte sai com homem que arruma as coisas dela mas ele quer ir pra Salt Lake City ser ator. Charlotte não quer largar ele por causa das manutenções dele e acaba ficando com ele. Perceberam que não dariam muito certo juntos, se separam, ele vai pra Salt Lake City e Charlotte viu que não precisa depender dos homens já que ela pode pagar pra eles consertarem as coisas. Ou seja, uma história muito boa. Só que não. E Samanthinha eu tive dó. Sai com o boy dono do clube de salsa, a seduz lindamente, a engana bonitinho com historinha de "Nós isso, Nós aquilo." que depois a deixa sozinha no restaurante. Ela não merecia receber um tratamento daqueles. Mas adorei ver ela jogando bebida na cara dele no final.
Enfim, pra resumir, vou dizer o que disse no início do texto: não foi um episódio bom mas não foi ruim. Discutiu muito sobre a solidão que cada uma das quatro mulheres sentiam. Até eu mesmo fiquei pensando sobre minha situação. (Mentira! Pensei em nada mesmo!) Agora é só esperar pra ver mais um episódio delícia de Sex and the City e espero que dessa vez, sem ninguém fingindo orgasmos. Até mais!
P.S.: Adorei o nome da novela cristã que o boy da Charlotte queria entrar: Days of Mormon Lives. HAHAHAHA. Zoando geral mórmons e a novela da NBC.
P.S.S.: O beijo que a Samantha com o garçom teve uma intensão bem bonitinha mas eu fiquei um tanto quanto embaraçado em ver aquilo.
P.S.S.S.: Não ver Bradley Cooper sendo um avulso nojento no episódio. Tinha que ter também o Matthew Morrison sendo um garçom mais avulso ainda com uma fala. Mr. Schue tava numa crise feia antes de ir ser professor de coral em Glee.
P.S.S.S.S.: E não percebi a existência dos dois antes de ver os nomes deles nos créditos. HAHAHAHA
Se as mulheres daquela faixa etária fazem aquilo na vida real, passam vergonha. Achei do século, que as adolescentes no fim da 3ª temporada as colocaram no lugar delas, as chamando de senhoras.
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